Não pretendo ser escritora, muito menos que me digam que escrevo soberbamente. Escrevo porque me apetece. Assim como há dias em que não me apetece escrever uma única palavra. Prefiro sim, que os poucos que visitam este blog, adivinhem o meu estado de espírito através de um poema ou de uma música. Será que é obrigatório escrever?
Eu gosto de escrever, sempre gostei.
Na escola já fazia longas composições, a imaginação era tão fértil que pus a turma de português toda a rir com uma entrevista que fiz a Camões. Encontrava-o nas Amoreiras a renovar o guarda roupa, e a vêr o Benfica-Porto na montra da Singer.
Escrevo o que me apetece, não sei se bem, se mal.
O que me tira do sério é a curiosidade daqueles que lêem o que escrevo, para em seguida tecerem comentários maliciosos.
Sim, porque nem todos têm coragem de desfilar as suas vidas num post.
Sempre tive um grande defeito, falar! Falar demais, falar alto, falar bem e mal, falar quando as coisas não me agradam, falar para elogiar, ou para críticar, mas principalmente falar de mim! Do que me vai na alma, do que me entristece e preocupa, do que me faz feliz.
Sempre tive um grande defeito, falar! Falar demais, falar alto, falar bem e mal, falar quando as coisas não me agradam, falar para elogiar, ou para críticar, mas principalmente falar de mim! Do que me vai na alma, do que me entristece e preocupa, do que me faz feliz.
Posso não ser grande escritora é verdade, mas sou autêntica e verdadeira naquilo que escrevo e digo.
Grande mulher! É assim mesmo...é preciso ter "tomates" (em sentido figurado, claro está:) ) para se ser autêntico...não é para qualquer um. Muito menos é sinal de fraqueza.
ResponderEliminarEscolheste uma cena do filme do Almodovar que eu adoro, até já escrevi sobre ela...e amava ter ouvido a tua história do Camões em frente à montra da Singer a ver o jogo de futebol com um olho só...
Beijos
Ana