25/02/08

O fim da luta...não tem fim!

Esta é a música que fala por mim neste momento!
Mas eu não morro com o fim da luta, porque lutarei sempre pelas minhas convicções e principalmente pela minha felicidade e pela felicidade dos que me são mais queridos.


24/02/08

Seda

Sou fã de Alessandro Baricco e já tinha escrito acerca do livro Seda num outro blog...
O escritor afirma que Seda "não é um romance nem um livro, mas sim uma história, e começa com um homem que dá a volta ao mundo, e acaba num lago, onde se deixa ficar, num dia de vento. O homem chama-se Hervé Joncour. O lago não se sabe. Poder-se-ia dizer que é uma história de amor, mas se fosse apenas isso não valeria a pena contá-la. Tem a ver com desejos e dores, que se sabe muito bem o que são, mas um nome verdadeiro para os dizer, não há. De qualquer forma, não é amor - isto é algo de antigo quando não há um nome para dizer as coisas, então usam-se histórias. Funciona assim. Há séculos.
Todas as histórias têm a sua música própria. Esta tem uma música branca. É importante dize-lo porque a música branca é uma música estranha, às vezes desconcertante: toca-se baixinho e dança-se devagar. Quando bem tocada é como ouvir tocar o silêncio, e os que a dançam como deuses parecem imóveis ao olhar. É algo sobremodo dificil a musica branca. Mais a acrescentar não há. Convirá porventura a esclarecer que se trata de uma historia oitocentista: apenas para que ninguem esteja à espera de aviões, máquinas de lavar e psicanalistas. Não os há."
O filme é realizado por François Girard, e infelizmente retira à história grande parte da sua sensualidade e erotismo. Continuo a preferir o livro...

17/02/08

O meu amor existe

O meu amor tem lábios de silêncio
E mão de bailarina
E voa como o vento
E abraça-me onde a solidão termina

O meu amor tem trinta mil cavalos
A galopar no peito
E um sorriso só dela
Que nasce quando a seu lado eu me deito

O meu amor ensinou-me a chegar
Sedento de ternura
Separou as minhas feridas
E pôs-me a salvo para além da loucura

O meu amor ensinou-me a partir
Nalguma noite triste
Mas antes, ensinou-me
A não esquecer que o meu amor existe

Jorge Palma

11/02/08


Esperas...

Não digas adeus, ó sombra amiga,
Abranda mais o ritmo dos teus passos;
Sente o perfume da paixão antiga,
Dos nossos bons e cândidos abraços!
Sou a dona dos místicos cansaços,
A fantástica e estranha rapariga
Que um dia ficou presa nos teus braços…
Não vás ainda embora, ó sombra amiga!
Teu amor fez de mim um lago triste:
Quantas ondas a rir que não lhe ouviste,
Quanta canção de ondinas lá no fundo!
Espera… espera… ó minha sombra amada…
Vê que p’ra além de mim já não há nada
E nunca mais me encontras neste mundo!…

Florbela Espanca



08/02/08

O primeiro

Voltei a estas paragens...
Apeteceu-me. Eu sou assim, de apetites e ideias fixas.
Não sei se vou andar cá por muito tempo, ou se vou escrever muitas vezes...vai depender do meu estado de espirito.
Quem me conhece vê na minha cara quando estou bem disposta ou não. Hoje estou assim assim. Já não estou ansiosa...